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Canela,11/05/2025

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Polícia frustra plano de ataque com explosivos em show da Lady Gaga em Copacabana

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Um esquema articulado para promover um ataque com explosivos improvisados e coquetéis molotov durante o show da cantora Lady Gaga, em Copacabana, foi desmantelado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. A apresentação reuniu mais de 2 milhões de pessoas na noite desta sexta-feira (3), e a ação das autoridades evitou o que poderia ter se tornado uma tragédia de grandes proporções.


De acordo com os investigadores, o plano foi arquitetado por um grupo extremista que utilizava plataformas digitais para aliciar jovens — inclusive menores de idade — com o propósito de realizar um atentado de motivação discriminatória. O alvo principal seriam crianças, adolescentes e integrantes da comunidade LGBTQIA+, conforme apurado pela investigação.


As ações criminosas eram incentivadas sob o pretexto de um “desafio coletivo” e tinham como finalidade obter visibilidade nas redes sociais. Os responsáveis pelos recrutamentos utilizavam perfis falsos, se passando por fãs da artista, os chamados little monsters, como parte da estratégia para atrair vítimas.


A operação, batizada de Fake Monster, contou com o apoio do Ministério da Justiça e foi deflagrada em diversos estados. Um adulto foi preso em flagrante por porte ilegal de arma no Rio Grande do Sul, sendo identificado como líder do grupo. No Rio de Janeiro, um adolescente foi apreendido por armazenar conteúdo de pornografia infantil.


No total, foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão em cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Mato Grosso. Equipamentos eletrônicos e outros materiais foram recolhidos e serão analisados pelos peritos.


O Ministério da Justiça explicou que o nome da operação remete à dissimulação dos aliciadores, que escondiam seus verdadeiros propósitos sob a aparência de fãs inofensivos. “Esses perfis operavam em redes fechadas, disseminando conteúdos autodestrutivos e discursos violentos”, informou a pasta.


Segundo Rodney da Silva, diretor da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi), a ação exemplifica a eficácia da atuação conjunta das forças policiais. “O foco foi neutralizar uma rede que incentivava a violência entre jovens no ambiente digital antes que ela se manifestasse no mundo real”, destacou.


Durante o evento, a Polícia Militar também reforçou a segurança, montando 18 pontos de revista com detectores de metal nos acessos ao show. Mais de 200 facas foram apreendidas, embora esses objetos não tenham relação com o grupo investigado na Operação Fake Monster.


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