Brasil no Mundial de Atletismo: Supera Recorde de Medalhas, Mas Repete Pior Desempenho em Finais em 32 Anos.
O Campeonato Mundial de Atletismo 2025, realizado em Tóquio, Japão, trouxe resultados contrastantes para o Brasil. Por um lado, a delegação brasileira comemorou três medalhas, incluindo uma de ouro e duas de prata, atingindo o melhor desempenho da história. Contudo, o lado negativo se refletiu no número de finais: apenas três, o que iguala o pior desempenho do país nos últimos 32 anos.
As medalhas conquistadas por Caio Bonfim, que ganhou o ouro nos 20km e a prata nos 35km, e Alison dos Santos, que conquistou a prata nos 400m com barreiras, marcaram momentos de brilho para o Brasil. No entanto, o número de finais, que também é um indicador importante de sucesso, deixou a desejar. Além da medalha de Alison, apenas duas outras finais foram alcançadas: Izabella Rodrigues, que ficou em nono lugar no lançamento de disco, e Juliana Campos, que terminou em 13º no salto com vara.
No Mundial, as finais de pista geralmente têm oito competidores, enquanto nas provas de campo, como lançamentos e arremessos, são 12. As provas de marcha atlética, maratona e decatlo, disputadas em final direta, não contam para o número de finais convencionais. Portanto, o Brasil alcançou apenas três finais, mas em duas delas, as atletas ficaram fora do top 8.
Esse desempenho iguala o pior resultado do país nos últimos 32 anos, com a mesma quantidade de finais registradas em Mundiais passados, como em 1997, 2001, 2005 e 2015. As expectativas para alguns atletas, como Luiz Maurício no lançamento de disco e o revezamento 4x400m, não se concretizaram. Luiz ficou distante da vaga para a final, enquanto o revezamento foi desclassificado por erro na passagem do bastão. Almir Cunha, no salto triplo, também ficou de fora, por uma diferença de apenas 4 centímetros.
Embora as medalhas de Caio Bonfim e Alison dos Santos sejam motivo de celebração, colocando o Brasil entre os 15 primeiros no quadro de medalhas, a campanha geral do Brasil deixou a desejar. A delegação precisará refletir sobre os resultados e traçar estratégias para melhorar o desempenho nas próximas edições do Mundial.
 
 



 
 
 
 
 
 
 
 



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